Especialistas acreditam que, nos próximos 20 anos, 65% dos alunos do ensino médio vão trabalhar em profissões que ainda não existem. Por isso, é muito importante desenvolver determinadas habilidades que possam levar este futuro profissional a se tornar um “profissional do futuro”. As 10 habilidades fundamentais para você acompanhar este mundo tecnológico e dinâmico são o plus que pode alavancar a sua carreira. Mas, calma aí, antes de chegar nos finalmente, vamos te mostrar um breve panorama sobre o cenário global ao qual estamos inseridos.
– A 4ª Revolução Industrial
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, nós estamos inseridos na Era Digital ou 4ª Revolução Industrial, onde os avanços tecnológicos, biológicos e físicos marcam o nascimento de novas tendências globais. Somos, cada vez mais, direcionados por realidades virtuais, inteligência artificial, robôs, softwares. O fluxo de informação que chega até nós é gigantesco e o cabedal de novos conhecimentos disponibilizados de forma gratuita já não cabem no gibi.
Acompanhamos constantemente a reformulação de padrões sociais, a defasagem de técnicas de trabalho, a ruptura com formas tradicionais de pensamento, enfim, ao que tudo indica o futuro já chegou e, com ele, a necessidade de remodelar as habilidades que um bom profissional precisa ter para se destacar no mercado. Se inúmeros formatos de empregos e funções irão desaparecer em detrimento da ascensão de outros, logo, é de se esperar que os pré-requisitos profissionais também se modifiquem, não é mesmo?
A partir de pesquisas e mais pesquisas, o Fórum Econômico constatou que, muito em breve, os empregos do futuro exigirão habilidades voltadas para o cognitivo comportamental. O que isso quer dizer? Que seremos avaliados não apenas por técnicas de conhecimento, mas, principalmente, pela maneira como lidamos com as situações e pela forma como pensamos e apresentamos soluções para as coisas.
As dez principais habilidades para o futuro foram divulgadas e, como sabemos que você é uma pessoa antenada e que busca informações para se aprimorar enquanto profissional, iremos falar um pouco de cada uma delas para você:
- Resolução de problemas complexos: Não, para se dar bem no futuro você não precisará se tornar o gênio da matemática. O termo resolução de problemas complexos, dito de forma simples, perpassa pelo jogo de cintura que você precisará ter ao se deparar com dificuldades que exigem esforço e demanda. O trabalho mental será mega necessário ao pensar, por exemplo, em questões como aquecimento global, mudanças climáticas, pobreza e até mesmo terrorismo. Afinal, esses são os principais males que afligem a nossa sociedade, não é mesmo?
- Pensamento crítico: Essa habilidade é algo que não fica apenas para o amanhã. Ela já está sendo requisitada no nosso agora profissional. O pensamento crítico envolve a capacidade de desenvolver a lógica e o raciocínio para considerar problemas, soluções e variantes. Já não dá mais para pensar nas situações a partir do automático, é necessário criar novos formatos de condução.
- Criatividade: Embora esse termo seja muito utilizado no campo profissional, trazê-lo como uma competência individual não é algo tão simples como se imagina. A criatividade é a arte de conectar pontos aparentemente desconexos para apresentar soluções inovadoras e aplicáveis.
- Gestão de pessoas: Diversas funções serão automatizadas e a Inteligência Artificial vai dominar muitos campos profissionais, disso nós já sabemos. No entanto, os funcionários sempre permanecerão como o recurso mais importante de toda e qualquer empresa. Portanto, saber como gerir, estimular e alcançar o melhor das pessoas é o que realmente faz com que planejamentos deem certo.
- Coordenação com os outros: Técnicas são importantes, mas habilidades interpessoais são fundamentais. A colaboração no ambiente de trabalho torna ele mais saudável e leve. Essas qualidades, por sua vez, permitem que o funcionário trabalhe com mais vigor e dedicação. Logo, é imprescindível que haja empatia, confiança e interação entre os integrantes de uma empresa.
- Inteligência emocional: A inteligência emocional não é utilizada apenas quando estamos diante de uma situação amorosa. Ela vai além. No campo profissional, a inteligência emocional serve como parâmetro para que a gente consiga administrar comportamentos e tomar decisões pessoais que gerem resultados positivos.
- Julgamento e tomada de decisão: Julgamento aqui é colocado como discernimento diante de situações adversas. Levando em consideração o grande volume de dados que uma empresa pode acumular, é imprescindível que saibamos ponderar as especificidades e situações para depois tomar decisões em cima delas.
- Orientação a serviços: Essa é a capacidade que objetiva a procura de formas e formatos de ajudar as pessoas e resolver problemas. Por exemplo, se estamos falando de uma empresa de marketing, como priorizar os desejos dos consumidores e conseguir atendê-los de forma completa?
- Negociação: Com os robôs se infiltrando nos ambientes profissionais, uma das maneiras de nos destacarmos é através das nossas habilidades sociais. Uma delas é a capacidade de negociação, já que temos, por natureza, a inteligência de interagir, falar e escutar com mais propriedade do que, adivinha só, os robôs e formatos de inteligência artificial de modo geral.
- Flexibilidade cognitiva: a palavra flexibilidade sempre nos remete à ginástica física, não é mesmo? Pois é, quando falamos de processos mentais, é quase a mesma coisa. Essa habilidade pede que você se torne um ginasta na hora de exercitar o seu cérebro a partir do pensamento. Quanto mais flexível conseguirmos ser, mais conseguiremos observar padrões e realizar associações entre os diversos temas e assuntos.
Você conseguiu perceber como todas essas habilidades se conectam umas às outras? E aí, está preparado para encará-las, mas não sabe como? Optar por um curso de graduação que traga em sua grade o foco no currículo por competências é um bom caminho. Isso nós já implantamos na Rede UniFTC.