O processo da educação ronda a humanidade desde os seus primórdios. Durante um determinado momento foi necessário produzir formatos de conhecimentos para que o coletivo sobrevivesse e evoluísse. Posteriormente, a aplicação de métodos atuantes na formação físico-intelecto-moral do sujeito, enveredou-se por caminhos modernos e passou a incorporar novas subdivisões educacionais como a política e a filosofia.
Adiante no tempo, especificamente no período sombrio da Idade Média, o conhecimento adquirido ficou nas mãos do clero, e, este, repassou de acordo como lhe convinha às altas castas sociais. Com o prosseguir das épocas, séculos, revoluções, entraves, insurreições, embates por melhoria nas condições de vida da população em geral, a educação finalmente passou a ser reconhecida como um bem comum a todos, ou seja, agora o Estado – não mais o clero – tinha por obrigação estabelecer modelos para repassá-la.
(Não entraremos aqui no debate da discrepância do acesso à educação que ocorre entre diferentes países. Hoje, o nosso objetivo é te apresentar a mais nova tendência educacional e como ela pode acelerar a sua aprendizagem.)
Através dessa prerrogativa, a de que a educação é um direito social, diversos teóricos atuaram em cima de sua melhoria. Não só em relação ao conteúdo, mas também aos processos como esse mesmo conteúdo é transmitido.
É aqui que chegamos às metodologias. E o que elas são, afinal? As metodologias de ensino são um procedimento/técnica de organização lógica e sistemática para a realização de um objetivo. Ou seja, elas são a ferramenta com que os educadores repassam o conhecimento ao aluno.
Até aqui foi fácil de entender? Ok, então iremos prosseguir. Seguindo pela linha das metodologias, agora, no século XXI, com o avanço da utilização de ferramentas tecnológicas nos processos educacionais e, a partir das constantes transformações no universo profissional, percebeu-se a necessidade de reelaborar as dinâmicas da passagem de conhecimentos.
Nesse contexto surgem as metodologias ativas, possuindo como pressuposto colocar o estudante no centro do seu processo de aprendizagem, transformando-o em um agente autônomo e participativo. Dessa maneira, são trabalhados problemas reais com soluções reais e a construção e assimilação do conhecimento se dá de forma mais rápida e eficiente.
Dentro das metodologias ativas, existem quatro principais caminhos para que essa aprendizagem aconteça:
- Sala de Aula Invertida: Interação da sala de aula em formato presencial com ambientes virtuais. Ela objetiva a complementação do modelo das dinâmicas expositivas com extensões da sala de aula em outros ambientes – casa, trabalho, transporte de locomoção, etc. O estudante obtém acesso antecipado ao conteúdo (chamamos essa etapa de pré aula), geralmente de forma online, o que permite que ele interaja com os colegas a fim de realizar projetos em torno do material;
- Aprendizagem baseada em problemas: Project Based Learning (PBL). O seu propósito gira em torno da resolução colaborativa de desafios pelos estudantes. A PBL trabalha no aluno a habilidade de investigação, reflexão e elaboração de soluções diante de situações complexas. Aqui, o professor atua como um mediador, sempre orientando e sugerindo caminhos para os estudantes;
- Aprendizagem baseada em projetos: Fundamentada na PBL. Esse modelo propõe que os estudantes tracem um caminho investigativo para alcançar a resolução de determinado problema. A Aprendizagem Baseada em Projetos segue um roteiro de elaboração calcado em quatro perguntas: “Como? Com quais recursos? Pesquisado por quem? O que será produzido? ”. Através desse roteiro é possível seguir adiante com estratégias de resolução;
- Aprendizagem entre times: Team Based Learning (TBL). Sua finalidade é proporcionar a troca de conhecimento entre grupos de estudantes. O fazer conjunto e compartilhar ideias é o foco principal. Com a TBL, os alunos trabalham uns com os outros, atuando na formação de pensamento crítico através dos debates e reflexões obtidas em grupo.
Existem mais elementos que compõem as metodologias ativas que não só o quatro abordados acima. Trabalhamos com essa dinâmica de aprendizagem em nossos cursos e percebemos que ela proporciona ao aluno um pensar diferente ou fora da caixa, como gostamos de falar. Quando as metodologias ativas são utilizadas, os estudantes conseguem conectar saberes e trabalhar aspectos como autonomia, confiança, aprendizado envolvente, protagonismo, empatia, senso crítico, responsabilidade e por aí vai. Bacana, não é mesmo?
Outro fator positivo é que as metodologias ativas cumprem o dever de transformar estudantes em profissionais mais bem preparados para o mercado de trabalho. Dessa forma, eles dominam não só os aspectos técnicos de cada área específica, bem como agregam em si as habilidades comportamentais imprescindíveis no universo corporativo.
Gostou de saber um pouco mais sobre o tema? Fique de olho no nosso blog, que em breve postaremos mais novidades. Enquanto isso não acontece, o que você acha de conferir os nossos cursos de graduação, todos respaldados com metodologias ativas?!
[button title=”CONFERIR CURSOS COM METODOLOGIAS ATIVAS” link=https://vestibular.uniftc.edu.br/ icon=”” icon_position=”” color=”” font_color=”” size=”2″ full_width=”” class=”” download=”” rel=”” onclick=””]