Já é fato comprovado que estamos vivendo uma série de experiências sociais durante esses tempos de pandemia. A utilização de ferramentas tecnológicas e dos meios digitais, por exemplo, nos mantêm conectados uns aos outros durante o período de quarentena.

Migramos para um novo formato de trabalho, o home-office, e nos adaptamos às aulas em plataformas virtuais e ao universo das compras on-line. Também passamos a consumir mais informações e notícias sobre o mundo em sites jornalísticos e em redes sociais. E nunca tivemos tanto conteúdo de uma só vez, não é mesmo?! No entanto, ao contrário do que muitos pensam, o consumo e a vivência excessiva na Web nem sempre têm um efeito benéfico em nossas vidas.

Se por um lado é desejável se manter informado, por outro a abundância dessas informações pode configurar um fator de desestabilização emocional. Problemas relacionados à ansiedade, por exemplo, são muito comuns em pessoas que passam horas por dia navegando nas redes sociais e portais de notícias.

Conte pra gente: você já ficou com a cabeça tonta depois de passar um dia inteirinho na internet? Calma, se a sua resposta foi sim, não é preciso se assustar. Isso vem se tornando um sintoma cada vez mais comum dentro do quadro de infotoxicação.

Ainda não ouviu falar nesse termo? Então, acompanhe o nosso artigo, descubra o que é a infotoxicação e como evitá-la. Vamos nessa?!

Excesso de informações e infotoxicação

Como mencionamos, as tecnologias digitais trouxeram benefícios à sociedade. No entanto, durante o período de quarentena, constatou-se um crescimento nos transtornos causados pela avalanche de informações.

Pessoas que sofrem de problemas como ansiedade e outros distúrbios emocionais ficam mais fragilizadas durante uma crise como a que vivemos. E com a quantidade de notícias difíceis e a falta de previsibilidade sobre o futuro, essas informações podem servir de gatilho para crises emocionais profundas.

Assim, é possível afirmar que o alto consumo de conteúdos on-line pode nos prejudicar. É preciso que a gente encontre um equilíbrio e aprenda a dosar essa busca por informação, caso contrário podemos acabar “contraindo” a infotoxicação.

Ou seja, a infotoxicação é uma condição na qual ficamos sobrecarregados com os conteúdos disponíveis no mundo digital. Com essa sobrecarga, perde-se a capacidade de assimilar as informações de maneira saudável. Com o tempo, podemos acabar sofrendo de crises emocionais, apatia e dificuldade de assimilar e lidar com informações importantes.

Ressaltamos que o acesso à informação, embora seja fundamental, deve ser utilizado com cautela. Justamente por isso, preparamos uma série de #dicasUniFTC para que você possa aproveitar a internet sem “efeitos colaterais”. Algumas práticas simples ajudam a evitar a infotoxicação. Veja a seleção que fizemos:

1. Controle o tempo e a quantidade de acessos às notícias on-line:

Em um momento de isolamento social é compreensível que a gente passe mais tempo navegando na internet, principalmente em redes sociais e portais de notícias. Está tudo bem fazer isso, no entanto fique de olho no período que você gasta dentro desses espaços virtuais e como você se sente dentro deles.

Uma dica é equilibrar o tempo na Web com outras atividades. Uma boa forma de fazer isso é definindo horários específicos, de modo a estabelecer uma rotina que nos impeça de ficar mais tempo on-line do que deveríamos.

O acesso excessivo aos sites jornalísticos também pode ser muito prejudicial. Portanto, procure se informar apenas sobre as questões essenciais. Também é importante que não se dê crédito a notícias suspeitas e a informações não oficiais, pois há grandes chances de se tratar de fake news.

Veja também: Jornalistas x Fake News  

2. Concentre-se em histórias e experiências positivas

Por mais que estejamos sendo bombardeados de notícias ruins por conta da pandemia, manter a positividade é de grande ajuda para atravessar a crise.

Dessa forma, você se contagiará mais pela esperança que as histórias positivas trazem do que pelos medos e receios que recebemos de uma gama de publicações. Além do mais, compartilhando histórias positivas, você ajuda outras pessoas que podem estar se sentindo mal com a crise em que vivemos.

3. Aproveite as diferentes formas de entretenimento e amplie seu conhecimento

Para se desligar um pouco do dia a dia da quarentena e para tranquilizar e distrair a mente, a internet oferece infinitas possibilidades de entretenimento.

Você pode, por exemplo, usar o tempo livre para assistir aquela série que começou, mas nunca pôde terminar, descobrir diferentes canais no YouTube que tratam de temas do seu interesse ou até mesmo encontrar games divertidos para se distrair por algumas horas, como o Escape Room.

Continue com a gente e confira mais dicas: 4 formas de aliviar a ansiedade