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Continuar lendoEm 11 de Abril é comemorado o dia do Médico Infectologista. Esse importante profissional se qualificou em realizar o diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças infecciosas e parasitárias – causadas por vírus, bactérias, fungos e outros microrganismos.
Segundo a Dra. Raquel dos Santos Viana, médica infectologista e professora do curso de Medicina da Rede UniFTC, geralmente, esse especialista atende em consultórios, clínicas ou hospitais, acompanhando os pacientes em consultas de rotina e exames.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o infectologista é o médico especialista em diagnosticar doenças infecciosas que podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos, entre outros microorganismos.
Ao longo da formação, o infectologista é preparado para atuar de forma sistêmica em diversos processos assistenciais. Sua atuação será crucial no combate a epidemia e pandemias, como dengue, influenza H1N1 e, neste momento, covid-19.
Super-especialistas! Grande parte dos infectologistas acaba escolhendo um campo de atuação específico, como IST, epidemiologia, doenças tropicais, etc.
Para a Dra. Raquel, o infectologista pode atuar em várias frentes. Além das listadas, ela destaca a área de saúde pública e acadêmica, e as consultorias, tanto no âmbito hospitalar, como ambulatorial.
No contexto da pandemia, a atuação dos infectologistas tem sido no acompanhamento hospitalar de pacientes com Covid-19, assim como na recuperação e na reabilitação pós-Covid.
“Também tem sido fundamental o papel do infectologista na educação e informação, contribuindo para levar ao maior número de pessoas orientações pautadas na ciência e em fontes seguras”, acrescenta a professora.
Como pontuado pela Dra. Raquel, a pandemia de Covid-19 ressaltou a importância do médico infectologista, revelando a necessidade de profissionais qualificados na área.
O mercado do trabalho em infectologia é vasto e segue em crescimento. De acordo com a pesquisa Demografia Médica, realizada pela USP, o Brasil tem 4.096 infectologistas.
Para ler a pesquisa na íntegra, clique aqui.
Confira os dados da Infectologia no Brasil:
Confira a distruibuição de médicos infectologistas no território brasileiro:
De acordo com um estudo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do ano passado (2020), a média de idade dos médicos infectologistas no Brasil é de 45,2 anos, e as mulheres são maioria entre os infectologistas (57,8%). Ainda conforme a pesquisa, o salário médio de um infectologista no Brasil é de R$6.790,50.
Para ser infectologista, é necessário finalizar o curso de Medicina e realizar a residência médica em Infectologia.
O programa de residência em Infectologia tem acesso direto, dura três anos e não exige pré-requisito. Por ser uma área mais extensa, é possível cursar anos adicionais para aprofundar o conhecimento e habilidades ténicas em áreas específicas da Infectologia.
Vamos ver agora como está a área de Infectologia no curso de Medicina do Centro Universitário UniFTC de Salvador:
José Bandeira: Antônio Carlos Bandeira: Médico Infectologista na área de infectologia hospitalar, com 20 anos de atuação no Controle de Infeção. Tem Mestrado pela FMUSP e cursos especiais realizados na Johns Hopkins School of Public Health, além de diversas publicações na área de infecção hospitalar, infectologia clínica, e no estudo das arboviroses mais prevalentes no estado (Zika, Chikungunya, Dengue). Atualmente, é Coordenador do Serviço no Hospital Aeroporto.
Claudilson Bastos: Possui título de especialista em Infectologia
pela SBI, Mestrado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (1999) e Doutorado em Medicina e Saúde Humana pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública (2010). Atualmente, é médico preceptor da residência
médica em infectologia no Instituto Couto Maia, professor de infectologia dos cursos de medicina da UniFTC e UNEB e do internato UNEB.
Edilson Sacramento: Mestrado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (2000). Professor tutor do terceiro, quarto e quinto semestre do curso de medicina da UniFTC. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Doenças Infecciosas e Parasitárias, atuando principalmente nos seguintes temas: epidemiologia, meningite, tétano, leptospirose, HIV/AIDS.
Raquel Viana: Médica pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública em Salvador/BA desde o ano 2000, com formação na área de Clínica Médica no Hospital Geral Roberto Santos, também em Salvador, concluída em 2002. Residência Médica em Infectologia na Universidade Estadual de Campinas -UNICAMP, de 2003 a 2006. Título de Especialista em Infectologia pela Sociedade Brasileira de Infectologia. Experiência no acompanhamento e tratamento de pessoas com HIV/AIDS, consultoria ambulatorial e hospitalar no setor público e privado em doenças infecciosas.
Ricardo Rosário Fonseca: Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (1999) e especializado em Infectologia. Atualmente é preceptor da Residência Médica em infectologia do Instituto Couto Maia. Docente da faculdade FTC atuando em Clínica médica e no internato. Tem experiência na área de Medicina interna, com ênfase em Infectologia e Liquorologia. Gestor técnico da Santa Casa de Misericórdia de Valença.
Alessandra Peçanha: Possui graduação em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (2005). Atualmente é medico da Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas e medico da Prefeitura Municipal de Camaçari. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Infectologia
Ligas Acadêmicas, como o próprio nome já diz, são grupos formados pela comunidade acadêmica – docentes e estudantes – para se debruçar sobre um tema de interesse. Na Rede UniFTC, temos 24 ligas de assuntos diversos! Inclusive, a Liga de Infectologia e Epidemiologia (LINEP). Clique aqui para conhecer o trabalho da Liga.
Confira a opinião de duas ligantes:
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