Podcast UniFTC Talks: Medicina Veterinária em Movimento
Entenda a importância do trabalho desenvolvido pelo profissional de Medicina Veterinária, seu mercado de trabalho na atualidade, além das inovações da área.
Continuar lendoO cenário é a Inglaterra do século XVIII. Poderia ser um período como outro qualquer, se não fosse pela formação de uma conjuntura social, política e científica que eclodiu na chamada Primeira Revolução Industrial. Nessa mesma época, enquanto o Brasil ainda era uma colônia portuguesa, os ingleses faziam a transição do sistema de manufatura para maquinofatura. Você consegue imaginar o que isso acarretou na economia e nas relações sociais?
A invenção das máquinas teve como conseqüência o avanço das técnicas empregadas na fabricação de mercadorias, ou seja, no aumento da produção e, a partir daí, na geração de empregos, lucro e circulação monetária. Dessa forma, Londres se tornou a grande capital financeira a nível global.
Um pouco mais adiante no tempo, pulando três séculos, chegamos aos dias atuais onde muita, mas muita coisa aconteceu. Revoluções industriais, guerras, avanços, estudos, produções em larga escala, capitalismo, reformulações trabalhistas, avanços tecnológicos. Outros países entraram na corrida industrial e, dentre eles, os EUA passou a se destacar como grande potência hegemônica. Já o Brasil deixou de pertencer a Portugal e, tardiamente ou não, acabou incorporando os requisitos necessários para sua modernização.
Atualmente, nossos debates não se centralizam mais em torno dos benefícios da 1ª Revolução Industrial, mas sim da 4ª, conhecida como Indústria 4.0, que vem reconfigurando o mercado de trabalho e inúmeras profissões. Não, ainda não possuímos carros voadores, tampouco conseguimos povoar a tão desejada Lua ou o planeta Marte. Contudo, a nossa evolução tecnológica tem sido cada vez mais considerável e hoje já podemos tratar de temas como a Internet das Coisas, Cloud Computing, Inteligência Artificial, Big Data e Machine Learning.
Esse novo mercado, gerado pela indústria 4.0, criou um novo universo a partir da união do físico com o virtual. Prova disso é o exemplo das redes sociais, que já integram e fazem parte das nossas vidas como algo real e diário. Sim, a referida indústria propõe uma conexão entre máquinas, pessoas e sistemas. Logo, podemos compreender que, através dela, novas profissões e formatos de empregos surgiram, mas não só, a dinâmica das relações profissionais e as habilidades necessárias para cada área se modificaram completamente.
E o mercado de trabalho 4.0 no Brasil, como fica?
O cenário da indústria 4.0 brasileira pode ser muito ou pouco animador, depende do seu ponto de vista. No início desse ano de 2020, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) apresentou um estudo alegando que o país ainda não possui uma relevância efetiva em áreas estratégicas como Big Data, Inteligência Artificial e Internet das Coisas. No entanto, de acordo com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), tais segmentos comportam potencialidades para serem desenvolvidos em solo nacional, além de contribuírem para a redução de R$73 bilhões em custos industriais por ano.
O Governo Federal vem investindo na Indústria 4.0 e, o mercado, compreendendo a necessidade da implantação dessas tecnologias para geração de trabalho e aumento econômico. É claro que há um receio por parte de algumas áreas trabalhistas de perderem seus espaços. A perspectiva é de que isso não aconteça. Entretanto, haverá sim uma necessidade de mudança no perfil dos profissionais – que passarão a ser analisados também por habilidades comportamentais, bem como o aumento do protagonismo de algumas áreas mais ligadas à produção e aprimoramento tecnológico.
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