Podcast UniFTC Talks: Medicina Veterinária em Movimento
Entenda a importância do trabalho desenvolvido pelo profissional de Medicina Veterinária, seu mercado de trabalho na atualidade, além das inovações da área.
Continuar lendoSociedade 4.0, mundo VUCA, 4ª Revolução Industrial, Modernidade Líquida, Contemporaneidade Pós Moderna, Globalização, Tecnologias Disruptivas, Inteligência Artificial, Nanotecnologia, Identidades Hibridas, Era Digital, aaaaaaai, quantos conceitos (confusos) para esse tempo em que estamos vivendo. Junto com eles – com os conceitos -, inúmeras teorias que dialogam com práticas e, gradativamente, deságuam nas transformações de crenças, hábitos, condutas e expectativas sociais.
O tempo está passando depressa e os requisitos básicos para um profissional se destacar no mercado de trabalho já não são mais os mesmos. Atualmente, é preciso dominar não apenas o conteúdo ou área de atuação escolhida, mas ir além e entender de tudo um pouco, principalmente, das competências técnicas e comportamentais exigidas pelas organizações e empresas corporativas.
E quais competências são essas? A gente vai te falar agora!
Você se lembra quando cursava o 3º ano do fundamental I (antiga segunda série do Ensino Fundamental) e teve que decorar a tabuada completa? Ou quando estava no 6º ano do fundamental II (a famosa – e antiga – quinta série do ginásio) e precisou ter na ponta da língua o nome de todos os órgãos do corpo humano? Pois é, esses dois exemplos são elementos de um formato educacional que hoje em dia já é considerado arcaico, defasado, arbitrário. Isso porque a metodologia de ensino que era utilizada se baseava na premissa de que o estudante precisava memorizar todo o conteúdo de forma lógica e pragmática para, diante de provações e situações diversas, saber o que pensar.
Acontece que preparar um indivíduo para saber o que pensar o auxiliou (não podemos negar) diante de alguns desafios. Contudo, quando não aliada a alguma outra tendência, essa técnica foi se tornando insuficiente conforme novas demandas de mercado de trabalho surgiram.
O futuro já chegou, as tecnologias adentraram de forma quase que integral na vida das pessoas e o fluxo de informação em larga escala vai muito bem, obrigada. Hoje em dia, através da difusão e acessibilidade do universo web, qualquer um pode acessar o conteúdo que deseja e adquirir autoridade nele. Logo, se o conhecimento para o que pensar está a um clique de distância de quem almeja adquiri-lo, no que exatamente os profissionais de áreas específicas passariam a se destacar? Aí é que está o pulo do gato: Os profissionais de áreas específicas e que vislumbram um lugar futuro no mercado, precisam aprender também a como pensar.
Esse o que e esse como é o que chamamos de habilidades (ou competências) técnicas e comportamentais. Se a primeira corresponde às aptidões (conhecimentos e modus operandi) adquiridos pelo contato e experiência com a educação – formal e não formal – através de cursos profissionalizantes, treinamentos, MBA, faculdade, oficinas, etc., a segunda, as habilidades comportamentais, dizem respeito à capacidade de adaptação a novas rotinas, atribuições e desafios.
Aprender o caminho do como pensar por si próprio e reagir diante das mais distintas situações pode não ser a tarefa mais fácil de encarar. Entretanto, uma vez iniciada, o retorno é gratificante. No mundo do trabalho e das profissões, algumas habilidades comportamentais vêm sendo requisitadas com mais profusão, dentre elas, a capacidade de decisão, a empatia, o controle emocional, a liderança e a automotivação. Por outro lado, também é preciso desenvolver o seu lado técnico, uma vez que será ele quem vai te respaldar (e fazer com quem você se destaque) diante de determinados saberes que só um profissional graduado/especializado na área poderia ter domínio.
Ou seja, você percebeu que entre uma habilidade e outra, o melhor caminho a seguir é o do equilíbrio entre ambas e do aperfeiçoamento delas? E está faltando o que para começar a desenvolver esses dois campos de saber?