Infográfico: Entenda o que faz um Bacharel em Direito
Oláaa, vestibulando(a)! 🙂 Vamos falar um pouquinho sobre a Graduação em Direito? Formar-se no […]
Continuar lendoNo dia 19 de junho de 1898, o ítalo-brasileiro Afonso Segreto registrou uma das primeiras imagens em movimento no Brasil. Ele estava a bordo de um navio e gravou a sua chegada à Baía da Guanabara. Por esse motivo, nesta data, comemora-se o Dia do Cinema Brasileiro.
A linha do tempo do cinema nacional começa no início do século XX, quando as produções ainda tinham um caráter documental. De lá para cá, passamos por várias eras da produção cinematográfica: dos sucessos de Carmen Miranda a Mazzaropi, passando pelas chanchadas e pornochanchadas, até chegar à genialidade de Glauber Rocha, um dos precursores do Cinema Novo. Teve também o cinema marginal, que destacava ideologias revolucionárias; o cinema da retomada nos anos 80, depois de anos imerso na crise; e a pós-retomada, que nos trouxe até o momento atual, com filmes premiados mundialmente.
Hoje, mesmo diante de desafios, a indústria cinematográfica brasileira conta com a introdução de novas tecnologias, uma diversidade de estéticas e gêneros e a ampliação das bilheterias – fator muito importante para incentivar as produções. Filmes como “Se Eu Fosse Você”, “Tropa de Elite” e “Dois Filhos de Francisco” são considerados verdadeiros fenômenos das telonas.
E que tal aproveitar as férias para conhecer um pouco mais da nossa cultura? Prepara a pipoca e o brigadeiro, que nós separamos uma lista de filmes nacionais para você assistir sem sair de casa:
O racismo e a desigualdade social são abordados no longa protagonizado por Juan Paiva, que interpreta Maurício, um estudante de Medicina que acabou de ingressar na faculdade. Na sua primeira aula de anatomia ele conhece M8, o cadáver que servirá de estudo para ele e os amigos. Durante o semestre, o mistério da identidade do corpo só poderá ser solucionado depois que ele enfrentar suas próprias angústias.
Para quem gosta de documentários, essa estreia da Netflix mostra a jornada dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia, projeto de inclusão social. Nele, são mostradas as dificuldades e conquistas dos jovens músicos, as mudanças que a prática instrumental promove em suas vidas e como isso impacta suas famílias e comunidades.
Alice é uma adolescente trans cheia de carisma que investe seu tempo fazendo vídeos para o YouTube. Um dia, seu pai, Jean, é transferido pela empresa do Recife para Araucárias do Sul, e eles precisam se mudar. Na nova escola, Alice enfrenta preconceitos ao se deparar com uma sociedade mais retrógrada do que estava acostumada. O desejo da menina é dar seu primeiro beijo, mas, antes de tudo, quer o direito de ser quem ela é.
Um dos mais premiados longas baianos, filmado no Recôncavo. Margarida vive em São Félix (BA), isolada pela dor da perda do filho. Violeta segue a vida em Cachoeira (BA), entre adversidades do dia a dia e traumas do passado. Quando Violeta reencontra Margarida, inicia-se um processo de transformação, marcado por visitas, faxinas e cafés com canela, capazes de despertar novos amigos e antigos amores.
De Kleber Mendonça Filho, mesmo diretor de Aquarius, o premiado longa Bacurau traz reflexões políticas e um pouco de futurismo. Recentemente foi exibido na TV, alcançando a marca de 15 pontos de audiência no Ibope. O longa narra a história dos moradores de Bacurau, um pequeno povoado do sertão brasileiro, que precisa criar um meio de defesa, ao descobrirem que estão sendo atacados por um grupo de estrangeiros.
Protagonizado pelo saudoso Paulo Gustavo, Minha Mãe É Uma Peça entrou para a história do cinema nacional como o filme mais assistido do país. A franquia é inspirada no espetáculo de teatro de mesmo nome e conta a trajetória da memorável Dona Hermínia. Vale a pena maratonar!