Podcast UniFTC Talks: Medicina Veterinária em Movimento
Entenda a importância do trabalho desenvolvido pelo profissional de Medicina Veterinária, seu mercado de trabalho na atualidade, além das inovações da área.
Continuar lendoNa era considerada a mais propícia para a comunicação, devido às várias tecnologias criadas, a humanidade se depara com uma série de ruídos e atritos nas conversas. É fácil se envolver em diálogos “inflamados” nas redes sociais. E fora da internet, no cotidiano, a realidade não é tão diferente: muitas pessoas disseminam discursos de ódio a quem tem opiniões divergentes das suas.
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Por conta desse cenário, o termo Comunicação Não-Violenta (CNV), apresentado há algumas décadas pelo psicólogo Marshall Rosenberg, está sendo bastante utilizado no mercado de trabalho. A cultura de paz, por meio de diálogos, que ele defendia, é estimulada dentro das empresas.
De acordo com uma pesquisa realizada pela revista Você S/A, 87% das demissões atualmente são por problemas comportamentais e apenas 13% por problemas técnicos. Isso demonstra o quanto é importante desenvolver habilidades sociais, como inteligência emocional, paciência e empatia.
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O conceito de empatia foi usado pela primeira vez no século XX, pelo filósofo alemão e professor universitário Theodor Lipps, se popularizando ao longo dos anos. Hoje, a “ação de se colocar no lugar de outra pessoa, buscando agir ou pensar da forma como ela pensaria ou agiria nas mesmas circunstâncias” se tornou uma competência social muito desejada.
Tentar compreender como os outros se sentem e o que pensam nas interações do dia-a-dia favorece o desenvolvimento de relações interpessoais saudáveis, atitudes positivas e benéficas para si e para o grupo, além do sucesso profissional e pessoal.
Por isso, separamos algumas dicas para você começar a desenvolver essa habilidade agora:
“Se a mesma coisa pode ser dita de mil maneiras, por que não escolher a mais gentil?!”. Escolha com cuidado as palavras que for usar, para não ser mal interpretado ou magoar o outro. Um sorriso é sempre bem-vindo para atenuar o clima.
Fale de forma objetiva, afastando palavras robustas ou vagas. É preciso ter certeza que a mensagem foi captada. Por isso, não custa nada confirmar se a outra pessoa realmente entendeu o que você quis dizer. Muitos mal-entendidos podem ser evitados com uma linguagem assertiva.
“Elogie em público e corrija em particular. Um sábio orienta sem ofender e ensina sem humilhar”. Esse conselho, compartilhado frequentemente na internet, tem fundamento! Para promover o crescimento do outro, é recomendável indicar o que precisa ser feito ou melhorado, em vez de apontar as falhas e os erros diretamente. Nem todos recebem críticas da mesma forma.
Revele suas emoções, seus sentimentos, suas dores e seus receios sem medo de parecer vulnerável ou inapropriado. Quebrar a “armadura” de durão ou durona e se mostrar humano pode ajudar a resolver conflitos e até mesmo a conquistar novas oportunidades.
Seja um bom ouvinte! Para a coordenadora do Centro de Carreiras da UniFTC de Juazeiro e Petrolina, Dayara Rodrigues, uma das chaves para a comunicação empática é a prática da escuta ativa. “Você precisa evitar distrações durante a conversa e, claro, não interromper desnecessariamente. Espere-o terminar e aí sim, faça suas pontuações. A ideia é dedicar atenção ao que o outro está falando, construindo uma comunicação em um ambiente de respeito e parceria”, explica.
Existem muitos elementos que devem ser considerados, além das palavras. Busque interpretar o que não foi dito verbalmente, mas expresso no comportamento, na voz, na postura, no olhar. Nós revelamos valores e características por meio da comunicação. Enxergue as “entrelinhas” e se conecte.
Segundo Dayara, dispensar os julgamentos também é algo fundamental! Cada pessoa tem uma história, crenças, culturas, nível de conhecimento e perspectivas diferentes. É preciso respeitar essa individualidade e considerá-la ao comunicar. Dispense os rótulos e mantenha a mente e o coração abertos!
Se atentando à essas dicas, você substituirá muros por pontes. As pessoas são como elos – juntas, formam uma unidade e alcançam objetivos em comum. Adote essa estratégia de somar conquistas!