Infográfico: Entenda o que faz um Bacharel em Direito
Oláaa, vestibulando(a)! 🙂 Vamos falar um pouquinho sobre a Graduação em Direito? Formar-se no […]
Continuar lendoA crise sanitária decorrente da pandemia de coronavírus vem também acompanhada de uma crise na economia. Com milhares de famílias em casa, medidas restritivas de circulação e fechamento do comércio, o nível da atividade econômica em vários setores caiu consideravelmente.
Como consequência, muitas pessoas perderam seus empregos ou vêm sofrendo uma queda considerável em seu nível de renda, em uma espécie de efeito cascata. Nesse cenário, quem já se encontrava em condição de vulnerabilidade social antes da crise assiste a um agravamento dramático de sua condição de miserabilidade.
A boa notícia é que uma rede de solidariedade vem se formando em todo o país na tentativa de fazer chegar ajuda a quem tanto precisa nesse momento. Neste artigo, vamos listar algumas iniciativas nesse sentido, além de apresentar algumas dicas sobre como se organizar para também fazer a diferença. Acompanhe.
A sociedade civil organizada, em várias partes do país, tradicionalmente se organiza para assistir à população em situação de rua. Durante o inverno, por exemplo, temos a Campanha do Agasalho, que arrecada milhares de roupas e cobertores para serem distribuídos nas ruas todos os anos.
Durante a pandemia, ONGs, igrejas, entre outros coletivos, vêm promovendo ações de arrecadação e distribuição de itens de higiene pessoal, álcool em gel, máscaras e alimentos. Em função das condições de vida dessas pessoas, existe uma grande preocupação por parte das autoridades em saúde com os riscos de infecção e propagação do vírus.
Desde o início da pandemia, empresas de diferentes setores anunciam a doação de recursos para financiar medidas de enfrentamento ao novo coronavírus. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, hospitais de campanha já foram construídos com dinheiro arrecadado entre alguns dos principais bancos do país.
A Fiocruz também já recebeu cerca de R$ 20 milhões em doações para a compra de respiradores e aumento da capacidade de atendimento na rede hospitalar no Rio de Janeiro. O mesmo consórcio de bancos também destinou R$ 282 milhões para a compra de equipamentos médicos, como tomógrafos e equipamentos de proteção.
Outra parte dos recursos arrecadados será alocada segundo uma escala de prioridades estabelecida pelo Ministério da Saúde, que avaliará quais estados do país necessitam com mais urgência de testes e equipamentos.
O auxílio de ordem material e financeira é absolutamente necessário. No entanto, o isolamento social e as incertezas em relação ao futuro – marca registrada do atual momento –têm mexido com as emoções das pessoas de maneira geral, que também devem ser assistidas psicologicamente.
Nesse sentido, o exemplo mais simbólico é o dos idosos que vivem sozinhos. Em meio à quarentena, essas pessoas, que normalmente já sofrem em função da solidão, enfrentam o agravamento dessa condição. Afinal, o recomendado é nem mesmo receber a visita de parentes em função do risco de contaminação.
Atentos a esse problema, alunos da Universidade Federal do Tocantins – UFT, criaram um programa chamado de Escuta Solidária. A iniciativa organizou, inicialmente, 25 estudantes para realizar chamadas de vídeo junto a idosos isolados em casa ou em asilos.
Até o momento, 60 pessoas na melhor idade foram atendidas pelos estudantes que, durante as conversas, doam um pouco de seu tempo e afeto para entretê-los.
Como você pôde acompanhar neste artigo, são muitas as maneiras de ajudar neste período de isolamento. Quem não conta com disponibilidade financeira para assistir pessoas em situação de vulnerabilidade com dinheiro pode se organizar de outras formas, doando um pouco de seu tempo e disposição. Pesquise quais são as iniciativas e projetos em curso em sua região ou, até mesmo, dê sua contribuição de forma remota, como os alunos da UniFTC vem fazendo.